Vitória tranquila para Nico Rosberg na Bélgica
No regresso da Fórmula 1 após a paragem para férias, a Mercedes voltou a dominar os acontecimentos do “Grande Circo”. Beneficiando das disputas alheias, o piloto alemão Nico Rosberg foi o vencedor incontestado do Grande Prémio da Bélgica, disputado no traçado de Spa-Francorchamps. O seu principal rival na luta pelo título de Pilotos, Lewis Hamilton, foi o 3º classificado após ter partido do penúltimo lugar da grelha. Daniel Ricciardo levou a Red Bull ao lugar intermédio do pódio.
A Mercedes enfrentou o Grande Prémio da Bélgica com um contratempo em mãos: uma penalização atribuída a Lewis Hamilton pela troca de componentes na sua unidade de energia iria obrigá-lo a partir da última posição da grelha. Para conservar a mecânica do seu monolugar, o piloto britânico optou por não disputar a qualificação. Desta forma, Nico Rosberg conquistou a pole position para a prova belga, mesmo perante a forte oposição do jovem piloto da Red Bull, Max Verstappen.
No arranque do Grande Prémio belga, diversos incidentes condicionaram a prestação de alguns dos principais candidatos ao triunfo: Max Verstappen, Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen tocaram-se na entrada para La Source, tendo Vettel efectuado um pião e caído para última posição. Já Verstappen e Raikkonen viram-se forçados a rumar às boxes para repararem os danos sofridos com esta situação, perdendo irremediavelmente qualquer hipótese de subirem ao degrau mais alto do pódio.
Enquanto isso, Nico Rosberg liderava destacado, sendo seguido pelo surpreendente Force India de Nico Hulkenberg. No entanto, o violento acidente de Kevin Magnussen, a alta velocidade no topo do Radillon, levou à interrupção da prova com bandeiras vermelhas. O jovem piloto dinamarquês, embora tenha saído pelo seu próprio pé do Renault RS16, foi transportado para o hospital onde lhe foi diagnosticado um corte num dos tornozelos.
No recomeço do Grande Prémio, Nico Rosberg voltou a comandar os acontecimentos, distanciando gradualmente do Red Bull de Daniel Ricciardo. Sem que sofresse oposição até ao final da prova, o piloto da Mercedes acabou por vencer com uma vantagem de 14 segundos relativamente ao seu rival australiano. Por sua vez, Lewis Hamilton foi beneficiando dos vários incidentes de corrida para recuperar posições e com isso alcançar o degrau mais baixo do pódio. O piloto britânico bateu Nico Hulkenberg na luta pelo pódio. Sérgio Pérez, também da Force India, terminou imediatamente atrás do seu colega de equipa.
Sebastian Vettel foi o melhor representante da Ferrari, na 6ª posição, num fim de semana onde se esperava mais dos monolugares da escuderia italiana. O bom desempenho da qualificação não se reflectiu na corrida e nem os incidentes de corrida justificaram o mediano desempenho apresentado por Vettel e Raikkonen. Por sua vez, a Mclaren voltou a surpreender ao colocar Fernando Alonso na 7ª posição. As unidades motrizes Honda ainda não se encontram ao nível dos seus rivais, deixando Alonso e Button à mercê dos seus adversários.
A Williams voltou a não demonstrar o rendimento de outrora, colocando Valtteri Bottas e Felipe Massa apenas na 8ª e 10ª posição respectivamente. A separá-los ficou o finlandês Kimi Raikkonen, co-protagonista de um intenso duelo com Max Verstappen que animou as hostes ao longo da tarde em Spa-Francorchamps e fez correr muita tinta na imprensa especializada.