“Dança de cadeiras” na Fórmula 1
Com a saída de cena de Nico Rosberg após a conquista do campeonato de 2016, o seu lugar no seio da Mercedes foi alvo de elevada cobiça. Após várias semanas recheadas de rumores, a equipa germânica anunciou o piloto que iria ocupar essa vaga: Valtteri Bottas. Pascal Wherlein, piloto da “cantera” da Mercedes, foi promovido à Sauber, enquanto Felipe Massa foi chamado pela Williams para ocupar a posição anteriormente ocupada por Bottas.
Foram vários os rumores veiculados durante a pré-temporada sobre as possíveis escolhas da Mercedes para o seu 2º monolugar, deixado vago após o abandono de Nico Rosberg. Fernando Alonso, Pascal Wehrlein e até mesmo Sebastian Vettel chegaram a ser apontados como os mais prováveis candidatos à posição. Insatisfação com as suas actuais equipas e ligações próximas da Mercedes estavam entre os motivos mais fortes para estas hipóteses.
Mas seria outra a escolha por parte da Mercedes para a próxima temporada: o finlandês Valtteri Bottas. Tendo a sua carreira gerida por Toto Wolff, Bottas foi a aposta mais segura para a equipa germânica. Quanto ao jovem Pascal Wehrlein, será “promovido” à Sauber, dado ter sido considerado pouco experiente para os objectivos delineados pela Mercedes. Restava então a dúvida sobre o lugar deixado vago por Valtteri Bottas na Williams.
Claire Williams, filha de Frank Williams e responsável máxima pela escuderia britânica, não teve dúvidas quanto à sua escolha. Após uma temporada em que anunciou o final da sua carreira, Felipe Massa foi persuadido pela gestão da Williams para adiar o seu abandono por uma temporada. Contando apenas com o jovem Lance Stroll, a Williams necessitava de um piloto experiente para acompanhar o piloto canadiano. Com o sim de Massa, ficou concluída a principal novela desta pré-temporada da Fórmula 1.