2025
Rali Terras d’Aboboreira
Kris Meeke venceu, este Sábado e pelo 3º ano consecutivo, o Rali Terras D’Aboboreira, dominando do princípio ao fim a terceira prova do Campeonato de Portugal de Ralis, para concluir as 10 classificativas com uma diferença de 27.6s para Dani Sordo . Armindo Araújo foi o piloto português melhor classificado, confirmando a superioridade que vem evidenciando desde a época anterior, quando então discutiu o título com o britânico.
A história deste terceiro rali da época, em termos absolutos, resumiu-se ao despique entre Meeke e Sordo, que deixaram a concorrência para trás desde o início, à semelhança do sucedido tanto em Fafe como no Algarve. Contudo, mais uma vez o piloto da Toyota não deu hipóteses ao da Hyundai e somou o terceiro triunfo consecutivo em 2025. Importa, contudo, referir que o furo sofrido por Sordo na derradeira classificativa, quando estava a ser o mais rápido, fez aumentar a diferença final de 9.2 para 27.6s, numa classificativa em que Meeke também fez um…pião. Se o despique pela posição de melhor português prometia um novo tira-teimas entre Armindo Araújo e Gonçalo Henriques , o certo é que o mesmo durou apenas três classificativas, quando ambos partiam separados por 0.9 segundos para o 2º dia de prova. O jovem do Hyundai Júnior Team FPAK perdeu, primeiro, mais de dez segundos com um pião em Marco 2 e depois em Baião não conseguiu evitar um toque com a traseira esquerda do Hyundai que lhe danificou a roda e ditou a desistência. A partir de então, Araújo ficava mais folgado no terceiro lugar, controlando o bom desempenho de Rúben Rodrigues, que se sentia pela primeira vez confortável ao volante do Toyota GR Yaris Rally2.
A incerteza em torno da vitória no CPR 2RM durou até à última classificativa do rali – Aboboreira –, para a qual Ricardo Sousa e Henrique Miranda entraram separados por…um segundo. O ucraniano Anton Korzun, então 3º classificado, somava mais 25.9s, mas tinha Henrique Moniz a 7.1s. Portanto, emoções ao rubro na Power Stage, numa altura em que dois outros protagonistas como Rafael Rego , devido a despiste, e Guilherme Meireles, por avaria mecânica, já haviam sido forçados a renunciar. Aliás, Rego liderou, de forma autoritária, desde a primeira classificativa e Meireles, depois de também ter sido líder, estava em condições de discutir um dos três primeiros lugares. No momento do tudo ou nada, Sousa garantiu a vitória, perante o desespero de Miranda, que se despistou e não concluiu o rali. Moniz, graças a um “tempo canhão”, pulou de quarto para segundo, com Korzun no último lugar do pódio, enquanto Sérgio Dias e Gil Antunes, separados por menos de um segundo, completaram os cinco primeiros lugares.