Ferrari triunfa nas 12 Horas de Bathurst
Numa prova com diversos candidatos à vitória, foi a Ferrari quem sobressaiu relativamente aos demais construtores, através da Maranello Motorsport. Por sua vez, Álvaro Parente não teve a sorte do seu lado e viu-se prejudicado por problemas mecânicos no Mclaren. A recuperação até à 5ª posição foi o resultado possível dentro destas circunstâncias.
Sendo claramente a equipa mais rápida em pista, a Maranello Motorsport era uma das naturais candidatas à vitória. No entanto, o atraso provocado por um toque do Mercedes AMG de Craig Baird num dos múltiplos recomeços após um período de Safety Car poderia ter condicionado o desempenho da tripla composta por Toni Vilander, Jamie Whicup e Craig Lowndes.
Mesmo com este percalço, a equipa foi recuperando posição atrás de posição, beneficiando também de um rapidíssimo Ferrari 488 nº88 sem danos de relevo. A fase final da prova foi de cortar a respiração, com o Mercedes AMG da HTP Motorsport, dividido por Shane van Gisbergen, Baird e Maro Engel, a discutir a vitória com o Ferrari da Maranello Motorsport com toques à mistura.
Uma penalização atribuída a Shane van Gisbergen e um espectacular acidente nos Esses viriam a deitar por terra todo esse esforço, entregando a vitória à tripla do Ferrari 488. O Porsche 911 RSR nº12 da Competition Motorsports, dividido por Patrick Long, David Calvert-Jones e Matt Hallyday, terminaria na 2ª posição. O último degrau do pódio foi ocupado pelo Bentley Continental GT nº17 de Steven Kane, Guy Smith e Oliver Jarvis.
Relativamente aos pilotos portugueses, Álvaro Parente não teve vida fácil em Bathurst: problemas de motor durante a fase inicial da prova condicionaram o desempenho do Mclaren da Tekno. Uma recuperação notável fez com que Álvaro Parente, Côme Ledogar e Rob Bell terminassem na 5ª posição, a 4 voltas dos líderes. Quanto a Pedro Lamy, seria vítima de um abandono nas boxes após uma prestação discreta, condicionada sobretudo por um erro cometido por Paul Dalla Lana.