2025
autoClássico
O autoClássico Porto voltou a superar todas as expectativas. A maior feira ibérica do veículo clássico e de coleção encerrou a edição de 2025 com mais de 40.000 visitantes, 70.000 m² de exposição e cerca de 250 expositores, consolidando a sua posição como referência incontestável na Península Ibérica e como um dos eventos mais importantes do setor a nível europeu.
O público viveu momentos inesquecíveis ao lado de Riccardo Patrese e Emerson Fittipaldi, grandes protagonistas desta edição. As duas lendas da Fórmula 1 percorreram o recinto, assinaram autógrafos, participaram no Fórum Eventos Motor e partilharam histórias com os fãs, tornando a sua presença num dos momentos mais especiais do fim de semana. No âmbito da celebração dos 75 anos da Fórmula 1, destacou-se um espetacular stand com monolugares, capacetes, fatos, luvas e fotografias históricas — uma verdadeira homenagem à era dourada do automobilismo.
O tradicional Concurso de Elegância voltou a ser um dos pontos altos do evento. Entre os dez veículos participantes, o Ferrari Dino 246 foi distinguido com o título “Best of Show” e também com o prémio do público como automóvel favorito. O autoClássico prestou ainda homenagem a grandes marcos da história do motor com stands comemorativos dedicados a importantes aniversários: os 70 anos da DS, FIAT 600, Volkswagen Karmann-Ghia e Alpine; os 75 anos da Volkswagen T2 e da SEAT; e os 50 anos do Volkswagen Polo.
A segunda edição do Exclusive Top Cars voltou a brilhar com luz própria. O pavilhão dedicado ao “transporte de luxo” reuniu as principais marcas de superdesportivos, juntamente com motociclos, aviões e embarcações, numa mostra única de potência, design e sofisticação. Este espaço contou também com a sua própria versão do Concurso de Elegância, na qual o público escolheu o Kimera EVO37 como vencedor entre os oito participantes. Modelos de exceção como o Maserati MC20, Lamborghini Aventador, Porsche 911 RSR, Porsche GT3 RS, Ferrari 458 Italia, Mercedes AMG GT63 e um McLaren dos anos 70 completaram uma seleção que deslumbrou os visitantes.
Além disso, este ano assinalaram-se os 40 anos do BMW M3, com um espaço inteiramente dedicado à marca alemã. Nele foi exibida uma seleção única de unidades históricas e exclusivas , desde o E30 “Art Car”, um E30 Sport EVO ou um E46 CSL, até um Touring de última geração — modelos que marcaram época e refletiram a evolução de um dos ícones mais admirados do automobilismo desportivo.
O novo pavilhão MotorXperience estreou-se com uma excelente recetividade do público. O seu Troféu de Perícias fez vibrar os entusiastas no circuito, acompanhado por uma ampla oferta expositiva de veículos de competição — desde automóveis e motos até ao mundo virtual. Este ano, destacou-se ainda uma grande aposta no Simracing, com cerca de 20 simuladores de última geração — um investimento sem precedentes em Portugal, que permitiu aos visitantes experimentar a emoção da condução virtual de alto nível. Neste espaço, os participantes competiram por uma volta ao circuito do Estoril ao volante de um Honda Civic, numa experiência que combinou tecnologia, velocidade e emoção.
O DIREITA3 marcou presença na Exponor e traz até aos seus leitores alguns dos melhores momentos da melhor exposição de clássicos da Península Ibérica.
TCR World Tour | Vila Real
O Circuito Internacional de Vila Real voltou a contar com um vasto leque de pilotos e viaturas, cuja atuação esteve repartida ao longo de 3 dias de prova. A elevada espetacularidade e competitividade associados aos participantes do TCR World Tour, o maior certame mundial dedicado às viaturas de turismo de competição, bem como aos Campeonatos Nacionais de Clássicos, Clássicos 1300, Legends e Super Legends, foram a nota dominante deste fim de semana de competição ao mais alto nível.
Relativamente ao capítulo desportivo, Yann Ehrlacher e Thed Bjork (TCR WT), Pedro Salvador/José Carlos Pires e Francisco Abreu/Francisco Mora (CPV), João Novo (CPV Clássicos), Luís Alegria (CPV Clássicos 1300), Luís Barros (CPV Legends) e Francisco Gonçalves (CPV Super Legends) sagraram-se vencedores nas diversas competições em disputa no traçado vila-realense.
O DIREITA3 acompanhou a par e passo todas as peripécias do evento do ano da Velocidade Nacional, trazendo até aos seus leitores os melhores momentos deste fim-de-semana.
Rallyspirit
Dez anos depois da sua estreia, o RallySpirit confirmou novamente porque é muito mais do que um rali. A edição comemorativa juntou máquinas lendárias, figuras históricas como Timo Salonen, milhares de fãs apaixonados e momentos carregados de emoção. Três dias apaixonantes, vividos com máxima intensidade no Norte do país, onde o passado e o presente aceleram lado a lado. A enchente da Cerimónia de Partida do Porto (quinta-feira), as belíssimas especiais de Terras do Bouro que cativaram todos os pilotos (sexta-feira) ou a espetacular classificativa-espetáculo em jeito de perseguição de Boucles de Barcelos (sábado) são apenas alguns dos momentos que se tornaram inesquecíveis e que, simultaneamente, aumentaram a adrenalina do público.
Não é todos os dias que se vêm em ação as melhores máquinas de ralis de todos os tempos: Lancia Delta S4, Rally 037 ou Stratos, Audi Quattro S1 E2, MG Metro 6R4, R5 Turbo e Maxi Turbo, Subaru Impreza 555, Mitsubishi Lancer Evo ou Ford Sierra Cosworth, entre carros ex-fábrica e que foram realmente pilotados pelos pilotos da época ou réplicas exemplares hoje conduzidas por “gentleman drivers”. Para além disso, também não é todos os dias que se concretizam sonhos ou se terminam carreiras. Por um lado, Jorge Ortigão (antigo piloto oficial da Toyota e sobejamente conhecido nos ralis nacionais) guiou um Toyota Celica TA64 de Grupo B com que esteve perto de correr há 40 anos! Por outro, o casal Wolfgang Inhester e Rita Inhester, na companhia do seu vistoso Porsche 911 SCRS, escolheu o RallySpirit para colocar um emocional ponto final na respetiva carreira!
Não sendo o principal foco do RallySpirit, a luta contra o cronómetro serviu de tónico para aumentar as pulsações dos pilotos que não resistiram ao desafio da competição no seu estado mais puro. Depois de cumpridas as 13 Provas Especiais delineadas pelo Clube Automóvel de Santo Tirso, três equipas puderam abrir o champanhe da vitória. Na Categoria “Históricos”, Rui Ribeiro/Pedro Fernandes foram, desde cedo, os maiores protagonistas, impondo a lei do seu Ford Escort RS MK II. Igualmente em destaque esteve a dupla Rui Salgado/Luís Godinho, que ao volante do Peugeot 306 GTI repetiram o triunfo de 2019 , mas agora na Categoria “Spirit”. Finalmente, na Categoria “Extra”, Vítor Pascoal/Ricardo Faria (Porsche 911) levaram a melhor sobre os seus adversários diretos.
O DIREITA3 acompanhou a par e passo os três dias de prova do Rallyspirit, trazendo até aos seus leitores alguns dos melhores momentos deste espectaular evento.
WorldRX | Lousada
A temporada de 2025 do Campeonato do Mundo de Rallycross arrancou em Lousada, palco que após 17 anos voltou a acolher as mais poderosas viaturas de Rallycross internacionais. No que concerne a competição mundialista, Niclas Gronholm levou o PWR RX1e com cerca de 680 cavalos ao triunfo, batendo o Peugeot 208 de Timmy Hansen e o Volkswagen Polo KMS 601 RX1 de Ole Christian Veiby.
Entre os Supercars do Campeonato Europeu (Euro RX1), Yuri Belevskiy não deixou os créditos em mãos alheios, domando o seu potente Audi S1 rumo a uma vitória incontestável. Entre os Euro RX3, reservado às viaturas S1600 de duas rodas motrizes, João Ribeiro levou a bandeira nacional ao degrau mais alto do pódio, naquele que foi o momento alto do evento português. Por fim, nos Kartcross nacionais, Sérgio Castro bateu a oposição numa das mais competitivas finais do programa.
O DIREITA3 marcou presença em Lousada e traz até aos seus leitores alguns dos melhores momentos deste fim de semana inesquecível.
Rali Terras d’Aboboreira
Kris Meeke venceu, este Sábado e pelo 3º ano consecutivo, o Rali Terras D’Aboboreira, dominando do princípio ao fim a terceira prova do Campeonato de Portugal de Ralis, para concluir as 10 classificativas com uma diferença de 27.6s para Dani Sordo . Armindo Araújo foi o piloto português melhor classificado, confirmando a superioridade que vem evidenciando desde a época anterior, quando então discutiu o título com o britânico.
A história deste terceiro rali da época, em termos absolutos, resumiu-se ao despique entre Meeke e Sordo, que deixaram a concorrência para trás desde o início, à semelhança do sucedido tanto em Fafe como no Algarve. Contudo, mais uma vez o piloto da Toyota não deu hipóteses ao da Hyundai e somou o terceiro triunfo consecutivo em 2025. Importa, contudo, referir que o furo sofrido por Sordo na derradeira classificativa, quando estava a ser o mais rápido, fez aumentar a diferença final de 9.2 para 27.6s, numa classificativa em que Meeke também fez um…pião. Se o despique pela posição de melhor português prometia um novo tira-teimas entre Armindo Araújo e Gonçalo Henriques , o certo é que o mesmo durou apenas três classificativas, quando ambos partiam separados por 0.9 segundos para o 2º dia de prova. O jovem do Hyundai Júnior Team FPAK perdeu, primeiro, mais de dez segundos com um pião em Marco 2 e depois em Baião não conseguiu evitar um toque com a traseira esquerda do Hyundai que lhe danificou a roda e ditou a desistência. A partir de então, Araújo ficava mais folgado no terceiro lugar, controlando o bom desempenho de Rúben Rodrigues, que se sentia pela primeira vez confortável ao volante do Toyota GR Yaris Rally2.
A incerteza em torno da vitória no CPR 2RM durou até à última classificativa do rali – Aboboreira –, para a qual Ricardo Sousa e Henrique Miranda entraram separados por…um segundo. O ucraniano Anton Korzun, então 3º classificado, somava mais 25.9s, mas tinha Henrique Moniz a 7.1s. Portanto, emoções ao rubro na Power Stage, numa altura em que dois outros protagonistas como Rafael Rego , devido a despiste, e Guilherme Meireles, por avaria mecânica, já haviam sido forçados a renunciar. Aliás, Rego liderou, de forma autoritária, desde a primeira classificativa e Meireles, depois de também ter sido líder, estava em condições de discutir um dos três primeiros lugares. No momento do tudo ou nada, Sousa garantiu a vitória, perante o desespero de Miranda, que se despistou e não concluiu o rali. Moniz, graças a um “tempo canhão”, pulou de quarto para segundo, com Korzun no último lugar do pódio, enquanto Sérgio Dias e Gil Antunes, separados por menos de um segundo, completaram os cinco primeiros lugares.
O DIREITA3 esteve presente em Amarante, trazendo até aos seus visitantes os melhores momentos desta prova.