Citroen domina na visita ao Inferno Verde
A Citroen voltou a dominar na visita do WTCC ao mítico Nordschleife, o traçado de 22 kms que noutros tempos foi palco do Grande Prémio da Alemanha de Fórmula 1. Enquanto na 1ª prova do fim de semana, José Maria López arrancou da pole position para uma vitória imperial, Yvan Muller superou os Honda Civic de Tiago Monteiro e Gabriele Tarquini e alcançou uma merecida vitória na 2ª corrida. No entanto, acabaria a mesma pressionado pelo seu rival de sempre, “Pechito” López…
O campeão argentino partia para a 1ª corrida da pole position, o que antevia um domínio da Citroen no sinuoso e traiçoeiro traçado alemão. E foi isso mesmo que se sucedeu, com López a executar um arranque “sem espinhas”, dilatando a partir desse momento a vantagem relativamente aos seus adversários. Numa corrida sem história, Sébastien Loeb acabaria por terminar a prova na 2ª posição, com o francês Yvan Muller a completar o pódio dominado pela marca do “Double Chevron”. O melhor dos outros foi Norbert Michelisz, em Honda Civic, na 4ª posição. O português Tiago Monteiro foi obrigado a abandonar a 1ª corrida após um toque no Chevrolet Cruze de Hugo Valente, que resultou num pneu furado para a viatura do piloto português.
Para a 2ª prova no Nordschleife, Tiago Monteiro partia da pole position e contava com o Chevrolet Cruze de Tom Coronel a seu lado. Da 5ª posição da grelha, Yvan Muller “saltou” para a 2ª posição nos instantes iniciais da prova. Embora conseguisse conter os ataques do piloto francês nas secções sinuosas do traçado alemão, Tiago Monteiro acabaria mesmo por perder a liderança na 1ª passagem pela recta de Dottinger Hohe. Gabriele Tarquini seguia atrás de Yvan Muller e Tiago Monteiro, na 3ª posição enquanto mais atrás, José Maria López recuperava posições atrás de posições.
Na entrada para 3ª e derradeira volta, Ma Qing Hua teve uma saída de pista, entregando de bandeja a 4ª posição a “Pechito” López. Com uma tirada final diabólica, o piloto argentino encostou-se aos Honda Civic e ao seu colega de equipa Yvan Muller, a braços com problemas de desgaste dos pneus dianteiros. Na derradeira passagem pela recta de Dottinger Hohe, José Maria López ultrapassou Gabriele Tarquini e Tiago Monteiro de uma assentada, terminando a volta colado a Yvan Muller, na 2ª posição. O piloto português conquistava desta forma um amargo 3º lugar, tendo sido prejudicado pela reduzida velocidade de ponta do seu Honda Civic.