Grupo A: Glória e loucura nas pistas!
Durante a década de 80 e 90, a Velocidade internacional ficou marcada pelos potentes carros de turismo de Grupo A, derivados de modelos de produção e equipados com uma panóplia de motores e transmissões. Ford, Holden, Volvo, BMW, Nissan, Jaguar e Rover foram algumas das marcas que competiram em pista na Austrália, Japão e Inglaterra, bem como nos restantes palcos europeus onde Portugal também esteve incluído.
Introduzidos em 1982, os regulamentos do Grupo A visavam a homologação de modelos de competição derivados de um modelo de série com pelo menos 2500 viaturas produzidas num único ano. Para a homologação de uma posterior evolução, apenas seriam necessárias 500 viaturas. Relativamente ao público em geral, esta exigência da FIA traduzia-se na possibilidade de comprar um modelo de série com especificações semelhantes ao modelo de competição.
Os Grupo A utilizados na Velocidade tiveram um período competitivo relativamente abrangente, sendo apenas descontinuados a partir de 1991, em favor das novas viaturas de Super Turismo com motores 2 litros atmosféricos e tracção dianteira. Em casos específicos como o da Austrália, os Grupo A foram banidos devido à pressão das marcas locais (Holden e Ford), cujas viaturas eram constantemente batidas pelos potentes Skyline R32 GT-R e os Ford Sierra Cosworth RS500.
Em Portugal, nomes como António Rodrigues, Ni Amorim, Pêquêpê, Manuel Fernandes e Rufino Fontes estarão para sempre ligados aos poderosos Grupo A dos anos 80. No imaginário dos adeptos portugueses ficaram também viaturas como o Volvo 240 Turbo (com as cores da Fundador), os BMW 635CSi (patrocinados pela Mustang e Brut) ou ainda os mais recentes BMW M3 E30 e Ford Sierra Cosworth (ostentando os lógotipos da Poligrupo).
Recorde a magia dos Grupo A com um pequeno vídeo na janela acima!