Sébastien Ogier triunfa no Rali de Monte Carlo
O Rali de Monte Carlo voltou a dar o mote para a nova temporada do Campeonato do Mundo de Ralis. As sempre desafiantes escolhas de pneus para as variáveis condições do piso foram uma constante ao longo do fim de semana. Perante este cenário, foi Sébastien Ogier quem se superiorizou relativamente aos demais. Fruto de uma prestação regular, com apenas duas vitórias em classificativas, o Campeão do Mundo bateu Thierry Neuville por apenas 2.2 segundos. Já Ott Tanak colocou a Toyota no degrau mais baixo do pódio, batendo Sébastien Loeb.
A 1ª etapa do Rali de Monte Carlo ficou marcada pela tradicional incerteza relativamente às escolhas de pneus, devido à mistura de gelo, piso húmido e asfalto seco. Muito embora não tenha sido feliz nas suas escolhas ao longo do dia, Sébastien Ogier acabaria por fazer uso da sua regularidade para terminar a 1ª etapa na liderança da prova. Por sua vez, Thierry Neuville esteve melhor nas escolhas de pneus, mas viria a perder 25 segundos devido a uma travagem falhada, terminando o dia na 2ª posição a 2 segundos do líder. Andreas Mikkelsen era nesta altura o 3º classificado, a 1m17s do líder da prova, sem que tivesse demonstrado a rapidez necessária para discutir o triunfo.
Na 2ª etapa, Sébastien Ogier e Thierry Neuville retomaram a sua disputa pelo triunfo, tendo Ogier dilatado a sua vantagem para 4.3 segundos ao longo da manhã. Neuville acabaria por recuperar algum terreno nas classificativas da tarde, terminando o dia a uns escassos 2.3 segundos de distância. Na 3ª posição, assistiu-se a uma troca de cadeiras: Andreas Mikkelsen arrancou uma roda no final da 1ª classificativa do dia, entregando o degrau mais baixo do pódio ao seu colega de equipa da Hyundai, Sébastien Loeb. Apesar de alguns furos e escolhas de pneus pouco acertadas, o piloto francês terminou o dia a 1m58s de Sébastien Ogier.
No último dia de prova do Rali de Monte Carlo, Thierry Neuville entrou ao ataque e recuperou terreno face a Sébastien Ogier, entrando para o derradeiro PowerStage a uns escassos 0.4 segundos de distância. Os últimos quilómetros competitivos iriam decidir o vencedor do rali e Ogier encontrava-se sobre pressão, a braços com uma direcção assistida errática no seu novo Citroen C3 WRC. No entanto, o Campeão do Mundo em título viria a impôr-se, terminando a prova com 2.2 segundos de vantagem sobre o seu rival belga. No degrau mais baixo do pódio terminou Ott Tanak, cuja estratégia de “Maximum Attack” foi suficiente para suplantar Sébastien Loeb no derradeiro dia de prova. Destaque ainda para a vitória de Kris Meeke no Power Stage, numa prova recheada de furos e jantes partidas no Toyota Yaris WRC. No WRC2, Gus Greensmith levou o Ford Fiesta R5 ao triunfo.
