Williams pondera venda de equipa
Os resultados financeiros da Williams em 2019 confirmaram o caminho tortuoso que a equipa britânica tem vindo a cumprir ao longo da última temporada da F1. Acumulando perdas na ordem dos 13 milhões de libras, a Williams Grand Prix Holdings (WGPH) viu as suas receitas diminuírem para um total de 160.2 milhões de libras no final de 2019. A recente pandemia da COVID-19 veio agravar ainda mais esta situação, forçando a venda parcial ou total da equipa de Grove.
Ao terminar na 10ª posição do Campeonato de Construtores nas duas últimas temporadas da Fórmula 1, a WGPH viu-se confrontada com uma queda significativa de receitas na sua equipa de F1, que se situam agora em 95.4 milhões de libras. Agravando ainda mais esta situação, a escuderia britânica anunciou também o término da sua relação com o seu patrocinador principal, ROKiT, bem como uma das suas marcas, a ROK Drinks. Desta forma, o atraso no início da temporada de 2020 veio colocar uma pressão significativa no seio da WGPH .
Para enfrentar este desafio e a nova era da Fórmula 1, a WPGH adoptou uma nova estratégia que passa pela venda parcial, ou até mesmo total, do grupo britânico. Uma decisão que contraria o desejo demonstrado por Claire Williams, que pretendia manter a independência da escuderia britânica a todo o custo. Um conjunto de conselheiros financeiros foram integrados neste processo, avaliando o impacto desta revisão estratégica e estabelecendo uma ponte com potenciais investidores.